Em novembro a Inglaterra sedia a COP26, Conferência de Clima organizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir as mudanças climáticas decorrentes do aquecimento global e as iniciativas propostas para redução destes impactos.
Na conferência 200 países devem apresentar seus planos para redução da emissão dos gases de efeito estufa até 2030.
Esta iniciativa, proposta no “Acordo de Paris” em 2015, estabelece que os países deverão estabelecer medidas para garantir que o aumento da temperatura média do planeta não exceda 2°C, quando comparado às médias pré-industriais.
Para alcançar estas metas, a iniciativa de regulação do mercado global de crédito de carbono é bastante aguardada pelas empresas e governos.
Mas afinal, o que são créditos de carbono?
A depender do tipo de atividades desenvolvidas pelas empresas ou países, as instituições podem ter perfil de retenção de carbono ou emissão de gases de efeito estufa.
Como o desenvolvimento tecnológico de soluções para neutralizar a emissão de carbono nos processos produtivos, agentes que absorvem mais gases do que emitem podem comercializar crédito de carbono para que agentes que emitem mais possam neutralizar suas emissões, o que forma um mercado de negociação destes ativos.
O Brasil é um dos países com maiores potenciais de venda de crédito de carbono porque tem uma matriz energética renovável e tem retenção de carbono em suas florestas e agronegócio.
O que é necessário para desenvolver este mercado?
Para que este mercado se desenvolva é necessário um acordo que padronize os mecanismos de funcionamento do mercado de carbono e assim garantir que as metodologias de mensuração de retenção e emissão de gases de efeito estufa e a precificação sejam estáveis, confiáveis a longo prazo.
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