As empresas que buscam uma solução duradoura para economizar na conta de energia, encontram a solução, mas enfrentam o mesmo dilema: é melhor migrar pelo Mercado Livre de Energia tradicional ou varejista?
Cada modalidade funciona de forma diferente, gerando obrigações específicas para as empresas. Por isso, acertar na escolha do modelo pode significar o aproveitamento máximo das compras no Ambiente de Contratação Livre (ACL).
O fim da exigência de consumo mínimo para migração, a partir de 2024, abriu as portas do Mercado Livre para mais empresas negociarem diretamente com as geradoras e comercializadoras de energia.
Segundo dados do Boletim Abraceel, em junho de 2024, o Mercado Livre de Energia contabilizava mais de 45 mil unidades consumidoras, um aumento de 36% nos últimos 12 meses — em números, 11.982 unidades aderiram ao Ambiente de Contratação Livre.
Sua empresa faz parte desse grupo ou quer aproveitar a oportunidade para comprar a preços mais baixos e receber melhores serviços?
Então, você está no artigo certo!
Continue a leitura para entender como funciona o Mercado Livre de Energia tradicional e o varejista, prós e contras de cada modalidade e como migrar sem burocracias.
Boa leitura!
Como funciona o Mercado Livre de Energia tradicional?
A migração pelo Mercado Livre de Energia tradicional acontece por meio da associação à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Como agente formalizado, os negócios podem contratar grandes volumes de energia, seja de forma autônoma ou com a assessoria de uma gestora.
Contratar uma gestora é opcional. Pela modalidade tradicional, a empresa pode gerenciar todas as demandas do Mercado Livre sozinha.
Para isso, é fundamental ter uma equipe de gerenciamento de energia elétrica que entenda o funcionamento do Mercado Livre e trabalhe exclusivamente para cumprir as demandas energéticas e operacionais, além das exigências da CCEE.
A CCEE permite às atividades de compra e venda de energia elétrica no país e realiza a contabilização e a liquidação financeira no mercado de curto prazo.
Dessa forma, as empresas que migram pelo Mercado Livre de Energia tradicional precisam estar preparadas e ter recursos para manter um time dedicado, monitorando e mantendo todas as atividades em dia.
Resumidamente, o passo a passo da migração tradicional percorre as seguintes as etapas:
- Adesão à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para que todos os direitos e deveres das partes envolvidas na negociação sejam garantidos.
- Avaliação de requisitos de tensão (deve ser alta ou média) e da demanda atual para definir a estratégia de compra.
- Análise dos prazos de contratos vigentes com a distribuidora, pois devem ser rescindidos com seis meses de antecedência.
- Realização de estudos de viabilidade econômica para garantir que a migração será vantajosa.
- Rescisão do contrato de fornecimento com a atual distribuidora, informando a migração para o Mercado Livre.
- Negociação e assinatura do contrato de fornecimento no Mercado Livre com um gerador ou comercializador.
- Negociação e assinatura dos contratos de conexão ao sistema de distribuição (CCD) e de uso do sistema de distribuição (CUSD).
- Adequação do sistema de medição de consumo (SMF) com a distribuição conforme a legislação vigente para que as informações sejam enviadas automaticamente para a CCEE.
Prós
As principais vantagens do modelo de migração tradicional são:
- Reduzir até 35% os custos com energia elétrica.
- Sair do esquema de bandeiras tarifárias que influencia o valor pago pela energia;
- Contratar energia conforme a demanda de consumo da empresa.
- Melhorar a previsibilidade orçamentária, pois os valores acordados são válidos durante todo o período do contrato.
- Maior poder na tomada de decisões, escolhendo com qual gerador ou comercializador negociar energia.
- Ser uma empresa sustentável, contratando energia de fontes renováveis, com menor impacto ambiental.
Contras
Os principais contras de gerir sozinho as contratações são:
- Mais exposição a variações de preço devido às oscilações típicas do Mercado Livre. Por isso, a empresa precisa criar uma estratégia para garantir as melhores condições na contratação.
- Comprar um volume de energia inadequado para o consumo devido à falta de planejamento, o que pode gerar déficit ou cobrança de multa por exceder o limite.
Como funciona o Mercado Livre de Energia Varejista?
A modalidade do Mercado Livre de Energia Varejista funciona por meio do Comercializador Varejista, que representa a empresa no mercado, sendo o responsável pela gestão e atuação do consumidor junto à CCEE e de todas as atividades operacionais e burocráticas.
Nesse modelo, a contratação do comercializador varejista é obrigatória. O consultor (ou empresa) que atua nessa função gerencia as tarefas, eliminando a necessidade de ter uma equipe exclusiva para cuidar do abastecimento energético.
Saiba mais no vídeo a seguir:
Assim, o comercializador ainda é responsável por realizar as seguintes etapas:
- Verificar se a empresa está no grupo A, que inclui os consumidores atendidos em alta ou média tensão.
- Analisar os contratos vigentes e os prazos com a distribuidora para pedir a rescisão com antecedência.
- Realizar estudos de viabilidade econômica.
- Denunciar o contrato de fornecimento à atual distribuidora para iniciar a migração.
- Negociar e assinar o contrato de fornecimento no Mercado Livre.
- Negociar e assinar os contratos de conexão ao sistema de distribuição (CCD) e de uso de sistema de distribuição (CUSD) com a distribuidora local.
- Adequar o sistema de medição de consumo (SMF) com a distribuição conforme a legislação vigente.
- Assinar o contrato digital para conceder poderes à comercializadora para representação junto à CCEE.
Prós
Os pós da migração no modelo varejista são:
- Diminuir os custos gerais com energia elétrica.
- Eliminar tarefas burocráticas da migração para o Mercado Livre de Energia.
- Evitar exposição às condições do Mercado de Curto Prazo (MCP).
- Reduzir gastos com a administração e compra de energia.
- Atender às regras da CCEE.
- Melhorar a previsibilidade dos gastos com energia.
- Comprar energia limpa.
Contras
Os contras da modalidade varejistas só existirão se a empresa comercializadora não prestar um serviço de qualidade. Qualquer conduta de comercialização errada pode comprometer a empresa consumidora. Por isso, é importante contratar uma empresa bem recomendada.
Qual a melhor opção: Mercado Livre de Energia tradicional ou varejista?
No modelo tradicional, o processo de migração é mais longo e burocrático, exigindo que a empresa se associe à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e pague as obrigações financeiras, além de abrir uma conta de custódia.
Já no modelo varejista, a migração é mais simples e ágil, pois conta com o apoio de uma Comercializadora habilitada. Essa empresa é responsável por comprar energia e representar os interesses dos clientes, além de realizar todas as operações obrigatórias, contratações e burocracias necessárias.
Portanto, a escolha depende da capacidade da empresa de investir na criação de uma operação de gestão energética própria ou da vontade de ter uma assessoria completa por meio de uma empresa especializada.
Como migrar para o Mercado Livre de Energia?
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