Uma premissa do mercado que faz parte da realidade de todas as empresas em operação é o risco financeiro. Desde o momento da abertura até a consolidação do negócio, existem riscos associados a vários fatores que podem influenciar o desenvolvimento operacional se não forem considerados.
Começar um negócio ou apostar em um projeto sem fazer o mapeamento de risco financeiro pode colocar sua empresa em um cenário desfavorável e complicado de sair.
Na edição 2022 da Pesquisa Global de Riscos da consultoria PwC, 56% dos líderes empresariais afirmaram estar muito confiantes na capacidade de sua área de gestão de riscos de desenvolver uma cultura mais consciente sobre potenciais ameaças.
Você pode afirmar o mesmo sobre a sua empresa?
A conscientização das equipes em relação aos riscos envolvidos em cada decisão é um cuidado estratégico para aumentar as chances de obter resultados positivos.
Neste artigo, explicamos o que é, principais tipos, ferramentas que auxiliam na análise e a importância da gestão de riscos nas empresas. Continue a leitura e saiba mais sobre o tema.
O que é risco financeiro?
O risco financeiro é a probabilidade de uma empresa ter prejuízo com a aplicação do seu capital em um projeto ou investimento, ou não obter o retorno esperado. Quando se trata de negócios, toda decisão é acompanhada de potenciais riscos, portanto, é preciso conhecê-los para avaliar prós e contras.
Dessa forma, as tomadas de decisão podem ser feitas com mais segurança, programando medidas de mitigação de riscos financeiros, caso alguns dos cenários antecipados aconteçam.
Em geral, quanto maior a possibilidade de retorno, maior o risco envolvido na proposta. O contrário também é válido. Portanto, não se trata de fechar seu negócio para oportunidades e sim de avaliar o risco-benefício envolvido e definir parâmetros de segurança.
Na lista de risco financeiro, temos:
- Uso de capital de terceiros com juros altos, gerando o risco de endividamento rápido;
- Alto índice de inadimplência de clientes;
- Oscilações das taxas de juros e câmbio do mercado, o que pode comprometer o capital de giro do negócio.
Para guiar a análise em cada situação, é fundamental saber qual tipo de risco financeiro está em jogo. Veja quais são no próximo tópico.
Quais são os principais tipos de riscos financeiros?
Os principais tipos de riscos financeiros de uma empresa são:
- Risco de crédito;
- Risco de liquidez;
- Risco de mercado;
- Riscos de operação;
- Riscos de segurança da informação.
Entenda os fatores envolvidos em cada tipo e o porquê eles geram riscos financeiros:
1. Risco de crédito
O crédito é um risco financeiro que está relacionado à taxa de inadimplência dos clientes de uma empresa. As companhias que trabalham com pagamento a prazo tem essa ameaça potencializada.
Por isso, a análise de crédito é um procedimento essencial para que a equipe de venda aprove um meio de pagamento, por exemplo. Caso o risco com um cliente seja elevado, a proposta pode incluir opções mais seguras.
Como o risco é um fator que não pode ser totalmente eliminado, é importante a empresa ter medidas preventivas para lidar com a inadimplência e definir limites para que a operação não seja afetada.
2. Risco de liquidez
A liquidez é a capacidade de transformar ativos em dinheiro em curto prazo. A equipe de gestão financeira é responsável por analisar a quantidade de passivos e ativos circulantes, o que dá uma medida da liquidez existente.
Os passivos circulantes são dívidas em curto prazo (até um ano) e ativos circulantes são os insumos que podem ser transformados em dinheiro rapidamente para pagar as contas em aberto.
Para evitar o risco financeiro de liquidez, é necessário avaliar a quantidade de ativos imobilizados em relação à quantidade de recursos disponíveis. Assim, é possível fazer um controle de gastos seguro, caso a liquidez seja baixa.
3. Risco de mercado
O mercado também é um tipo de risco financeiro. Isso porque fatores, como preço de insumos, ativos financeiros, entre outros, são bastante voláteis, atendendo ao princípio da lei da oferta e da procura.
Cada nicho de mercado é impactado por circunstâncias específicas. Dessa forma, as empresas precisam avaliar as condições existentes e traçar um plano para absorver alta nos preços, por exemplo, e, se necessário, diminuir a margem de lucro.
Ainda conforme a pesquisa da consultoria PwC, 68% dos líderes entrevistados estão aumentando gastos para agregar tecnologia e recursos digitais à equipe da área de gestão de riscos e 50% complementam os investimentos com mudanças no quadro de profissionais e processos.
4. Risco de operação
A operação é um fator interno de risco financeiro porque falhas nos sistemas de produção e erros humanos podem gerar um efeito cascata, influenciando os objetivos de venda planejados.
Por isso, todos os riscos podem ser mitigados nos processos, como manutenção preventiva, pausas para descanso, gestão de estoque, automação de processos internos, evitam que os pedidos sofram atrasos na entrega, desagradando os clientes.
5. Riscos de segurança da informação
A digitalização dos processos empresariais gera riscos relacionados à segurança das informações armazenadas em sistemas digitais, na nuvem ou em sistemas internos.
O vazamento dessas informações é um risco financeiro, pois dados confidenciais podem ser vazados, inviabilizando projetos nos quais a empresa apostava que alcançariam um bom retorno.
Nesse caso, é fundamental que as empresas reforcem as soluções de cibersegurança, protegendo as máquinas e educando a equipe sobre condutas de segurança digital.
Como minimizar problemas com a gestão de riscos financeiros?
Não dá para fugir dos riscos financeiros, mas é possível mitigá-los consolidando processos robustos que garantam que cada decisão seja tomada, considerando todos os fatores envolvidos. Algumas ações-chave que a equipe responsável deve seguir são:
- Fazer o mapeamento de risco: conhecendo os fatores que impactam cada decisão, a equipe controla melhor as ameaças;
- Criar modelos de cenários: com os modelos é possível ponderar as vantagens e desvantagens de correr determinados riscos;
- Seguir o planejamento financeiro: o plano estabelece margens seguras para evitar que a empresa tenha prejuízo, portanto, elabore e siga as diretrizes;
- Acompanhar os resultados financeiros: faça a análise periódica das finanças empresariais para avaliar se o negócio está conseguindo superar os riscos e crescer.
Leia também >>> Gestão de riscos: o que é, importância + 10 riscos corporativos.
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