As empresas precisam cuidar de seus equipamentos e maquinários para garantir a operacionalidade e produtividade, atendendo os clientes no prazo. A manutenção preventiva faz parte dessa rotina industrial, sendo crucial para o andamento do ciclo de produção.
Lembra-se do ditado: é melhor prevenir do que remediar? Para empresas e indústrias, o “remediar” pode custar caro e ainda prejudicar os prazos porque congela o trabalho da equipe.
Então, a melhor solução para a gestão da manutenção industrial é montar um plano com ações preditivas, preventivas e corretivas. Essas atividades são complementares e auxiliam a equipe responsável a monitorar potenciais falhas e a qualidade dos ativos.
Neste artigo, você confere o que é e para que serve a manutenção preventiva, quando fazer, os benefícios e exemplos de atividades realizadas nesse processo.
Continue e boa leitura!
O que é manutenção preventiva?
A manutenção preventiva planeja e programa inspeções periódicas de máquinas e equipamentos na operação industrial. Esse processo visa prolongar a vida útil dos itens, reduzir falhas e minimizar paradas inesperadas durante o trabalho. Dessa forma, garante-se mais eficiência e continuidade na produção, evitando custos e interrupções desnecessárias.
Esse tipo é o contrário da manutenção corretiva, que acontece depois de um erro ou falha no equipamento.
As atividades preventivas são medidas proativas, indicando um possível ponto de falha, devido a fatores, como desgaste, mal uso da máquina, posicionamento errado de uma peça, entre outros fatores.
A NBR 5462 é uma norma técnica nacional que estabelece as diretrizes para implementação de um sistema interno de gestão de maquinários.
Seguindo as normas de confiabilidade e mantenabilidade, é possível estabelecer um padrão para as atividades de todos os tipos de manutenção, registros de dados e análise de resultados.
Dessa forma, as empresas cobrem todas as frentes necessárias, prevenindo falhas, monitorando constantemente seus ativos e corrigindo com eficiência situações urgentes.
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Para que serve esse tipo de manutenção?
A manutenção preventiva serve para organizar as atividades voltadas para a conservação de máquinas e equipamentos, estabelecendo critérios e datas para a execução do trabalho, além de definir as equipes responsáveis por executar as tarefas em cada setor da produção.
Essa atividade de manutenção diminui e até acaba com ocorrências frequentes relacionadas a defeitos e desgaste dos ativos. Isso porque os técnicos agem antes e identificam algum fator de risco.
A manutenção programada ainda garante a disponibilidade e confiabilidade do maquinário, aumentando a vida útil dos ativos da empresa, o que ajuda a obter um retorno do investimento positivo.
Afinal, as máquinas modernas são tecnologias com alto custo de aquisição e a perda por falta de supervisão pode impactar a saúde financeira do negócio.
Quando fazer manutenção preventiva?
O momento para fazer a manutenção preventiva é definido no planejamento de manutenção. Cada empresa, conforme o porte, volume de equipamentos e tipo de operação, estabelece os padrões ideais para supervisão dos seus ativos.
Assim, é possível montar um calendário com as datas e a equipe responsável por cada ciclo de manutenção, o que facilita o acionamento dos membros do time no dia e hora estabelecidos.
Um fator que auxilia a determinar o momento certo para avaliar o estado e funcionamento de uma máquina é a recomendação do fabricante. A maioria dos equipamentos industriais traz essa indicação no manual.
Dessa forma, a equipe da área pode listar e organizar a programação de manutenções preventivas e ainda aumentar a frequência de monitoramento, se necessário, para atender a necessidade do negócio.
Leia também >>> Manutenção corretiva: o que é, quando fazer + exemplos.
Quais são as vantagens da manutenção preventiva?
A manutenção preventiva, quando realizada de forma eficaz, traz inúmeras vantagens para as empresas e indústrias. Listamos a seguir os principais benefícios alcançados com a execução correta:
Redução do tempo de inatividade
Um dos vilões da eficiência operacional é a interrupção do trabalho, principalmente quando as paradas acontecem com frequência.
Com um bom planejamento de manutenção programada, as empresas evitam falhas inesperadas, mantendo a equipe trabalhando por mais tempo e diminuindo o tempo de inatividade ao necessário para as revisões.
Prolongamento da vida útil do equipamento
A vida útil é o tempo que um equipamento/máquina funciona, atendendo a capacidade produtiva desejada. Com cuidados e manutenções regulares, esse período pode se prolongar
Cuidados e manutenções regulares podem prolongar a vida útil de máquinas e equipamentos significativamente, evitando danos, prevenindo desgastes e fazendo a troca de peças.
Economia de custos operacionais
Organizar todo processo de manutenção gera custos, como contratação de equipe capacitada, perdas a cada parada, gastos com reparos (compra de peças, ferramentas etc.).
Porém, em longo prazo, a supervisão programada gera mais economia para as empresas, pois evita trocas de peças caras e correções emergenciais, que oneram ainda mais o caixa do negócio.
Melhora a segurança no trabalho
Os equipamentos e máquinas não são os únicos ativos bem cuidados pela manutenção programada. A equipe opera com mais segurança o maquinário, sabendo que as máquinas estão bem conservadas e funcionando corretamente.
Esse cuidado ainda reduz os índices de acidentes de trabalho e protege a equipe dos perigos gerados pela operação.
Aumenta a eficiência dos ativos
A manutenção regular garante que as máquinas e equipamentos operem com eficiência máxima, resultando em economia de energia e alcance das metas de produção.
Leia também >>> Eficiência energética na indústria: o que é + importância.
O que fazer na manutenção preventiva?
Os técnicos realizam as seguintes atividades nas manutenções preventivas em máquinas e equipamentos:
- limpeza do equipamento;
- lubrificação das estruturas;
- substituição de peças, quando necessário;
- reparos de equipamentos.
Além dos equipamentos, a equipe pode checar, fazer a limpeza e reparos de outros itens da infraestrutura, como:
- sistema de aquecimento, ventilação e ar-condicionado;
- sistemas de água e saneamento;
- rede elétrica.
Os requisitos de manutenção variam conforme o tipo de equipamento utilizado na linha de produção. Além disso, cada setor (alimentício, calçados, automobilístico), possui necessidades específicas para funcionar dentro dos níveis de segurança e conformidade.
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