O dia de trabalho está correndo normalmente e, de repente, ouve-se um boom! vindo de uma das máquinas que parou de funcionar. Nesse momento, uma equipe de manutenção corretiva precisa ser acionada o mais rápido possível para fazer o conserto.
Em uma primeira análise, parece não haver nada errado. O problema aconteceu e vai ser reparado. Porém, sem um planejamento que oriente quem é o responsável por acionar o conserto e quais prestadores de serviço confiáveis chamar, a solução pode demorar.
Pensando nisso, uma máquina parada repentinamente devido a um defeito pode causar muitos desperdícios para a cadeia de produção se não for resolvido rápido, como perda de tempo da equipe, atraso na meta do dia, falta de estoque, entre outros.
Então, fica claro que não dá para contar apenas com a manutenção corretiva, mas ela é necessária no conjunto para manter todos os equipamentos funcionando.
Continue a leitura do artigo e entenda o que é, quando fazer, exemplos, tipos e riscos da falta de planejamento das manutenções.
O que é manutenção corretiva?
A manutenção corretiva é o nome dado aos consertos emergenciais acionados quando é necessário corrigir um problema no ambiente de trabalho da empresa, especialmente nas máquinas da área produtiva, mas também pode ser solicitada para equipamentos administrativos.
Entre os tipos de manutenção, a corretiva é a que demora mais tempo, gera mais custos e traz mais prejuízos para o andamento do trabalho no setor em que a máquina ficou paralisada.
Isso não significa que a manutenção corretiva deva ser eliminada dos processos empresariais. Afinal, é impossível prever todos os problemas, mesmo tendo uma gestão da manutenção bem planejada.
Ou seja, o ideal é que todos os tipos de manutenção sejam combinados. Dessa forma, com a manutenção preventiva e a preditiva ativas, monitorando as máquinas e equipamentos, a necessidade de manutenção corretiva diminui, acontecendo apenas pontualmente.
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Quando fazer a manutenção corretiva?
As manutenções corretivas devem ser feitas sempre que houver um problema no maquinário para, assim, evitar riscos à segurança dos colaboradores. Quando a parada acontece de forma inesperada ou por um motivo desconhecido, o conserto precisa ser imediato.
O segredo para garantir a eficiência da manutenção é estabelecer as etapas para o acionamento da medida corretiva, definindo o responsável pela função e organizando os contatos dos prestadores de serviço especializados nos maquinários ou a equipe de manutenção interna.
Assim, por mais que seja um processo que interfere no andamento da rotina da empresa, ele será executado o mais rápido possível, agilizando o retorno da equipe ao trabalho.
Exemplos de manutenção corretiva
A manutenção corretiva é acionada para resolver problemas pontuais e urgentes, especialmente quando não é possível identificar rapidamente a causa. Alguns eventos que causam esse cenário são:
- defeito ou falha nas máquinas (ex: problemas no motor, bateria, correrias, etc.);
- operação errada de um equipamento;
- dano por queda de uma peça do maquinário;
- quebra de algum acessório, entre outros.
Os problemas podem ser acidentais ou devido a algum componente que se desgastou ou quebrou se forma inesperada. Para lidar com a imprevisibilidade, a gestão de maquinário precisa incluir os principais tipos de manutenção (preditiva, preventiva e corretiva) para cobrir todas as frentes.
Assim, fazendo avaliações periódicas e planejando as paradas das máquinas nos momentos ideais, é possível reduzir o risco de problemas inesperados. Ao mesmo tempo que, se acontecerem, a empresa estará pronta para agir.
Quais são os tipos de manutenções corretivas?
Existem dois tipos de manutenção corretiva: a programada e a não programada. Entenda a diferença:
Manutenção corretiva programada
A manutenção corretiva programada é acionada logo no começo da falha, fase chamada de falha potencial. O procedimento evita que o problema evolua e se transforme em uma falha funcional, causando um prejuízo maior para a operação.
Ou seja, no momento em que a equipe identifica um barulho, travamento ou outro comportamento atípico da máquina, a manutenção acontece para que o conserto seja mais rápido e custe financeiramente menos para a empresa.
Geralmente, esse tipo de manutenção é programado para momentos de menor fluxo de produção, como trocas de turno ou no fim do dia, por exemplo, para não interferir no trabalho da equipe.
Porém, é fundamental que se o problema apresentar riscos à saúde dos colaboradores ou afetar a qualidade dos produtos, o procedimento seja acionado imediatamente.
A análise pode ser mais precisa com o apoio de dados sobre funcionamento das máquinas, obtidos por meio de inspeções planejadas, testes de desempenho e monitoramentos frequentes.
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Manutenção corretiva não programada
A manutenção corretiva não programada é acionada para corrigir falhas que causem uma parada forçada das atividades produtivas das empresas.
Isso significa que o problema gerou um dano que comprometeu o equipamento total ou parcialmente, impossibilitando o uso até o reparo ser concluído.
Ou seja, é um procedimento de urgência que garante a segurança da equipe, além de evitar o agravamento dos riscos que o equipamento pode gerar se a interrupção do uso não for feita.
Dada a complexidade do cenário, esse tipo de manutenção é o mais caro para as empresas e também perigoso, uma vez que as falhas surgem inesperadamente.
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Evite os riscos da manutenção corretiva não planejada
Agora que você conhece o contexto da manutenção corretiva, é fundamental avaliar os processos de manutenção da sua empresa para não se expor aos riscos de executar muitos consertos não planejados.
O cuidado com esse setor evitará riscos para as atividades, como equipe ociosa, baixa na produtividade, atraso na entrega de pedidos, período de inatividade alto e impossibilidade de planejar o volume de trabalho para cumprir os prazos com os clientes.
Esses problemas não prejudicam apenas as operações, mas também a imagem da empresa no mercado. Além disso, quanto mais manutenções corretivas acontecerem, maiores são os custos.
Por isso, você deve ficar atento a todos os aspectos da gestão que podem comprometer o orçamento anual do negócio. Quer aprender como monitorar com eficiência cada processo e ainda reduzir os gastos totais?
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