Uma análise rápida dos gastos energéticos mostra a importância da gestão de energia para empresas e indústrias, principalmente no Brasil, onde o alto custo do insumo sobrecarrega as contas mensais.
Apesar de o Brasil ter uma matriz elétrica renovável, liderada pelas usinas hidrelétricas, além das energias solar e eólica, existem fatores cruciais que oneram pequenos e grandes consumidores.
Os principais gargalos são encargos setoriais, subsídios cruzados e alta carga tributária, que correspondem a 40% do total da conta de luz, segundo o Centro de Liderança Pública (CLP).
Nesse cenário, os consumidores empresariais arcam com um alto custo para garantir segurança energética. Porém, para aumentar a competitividade, é essencial adotar uma estratégia que reduza os gastos e fortaleça a operação.
Independentemente do tamanho da operação, a gestão de energia é a solução para monitorar, criar estratégias e analisar resultados. Além disso, um bom controle identifica soluções de economia exclusivas para empresas e indústrias.
Precisa tomar decisões mais consistentes em relação aos custos energéticos? Continue no artigo e entenda o que é gestão de energia elétrica, os benefícios da gestão energética, como aplicar boas práticas e o papel do Mercado Livre de Energia na redução de custos.
Boa leitura!
O que é gestão de energia elétrica?
A gestão de energia elétrica é um processo que organiza práticas e estratégias voltadas ao uso eficiente do insumo energético. O objetivo é otimizar o aproveitamento da energia, reduzir custos, buscar novas opções de abastecimento e minimizar o impacto ambiental da operação de empresas e indústrias.
O gerenciamento da energia envolve tarefas como:
- análise do histórico de consumo: identifica o perfil da empresa ou indústria, além de gargalos e desperdícios de energia;
- implementação de diretrizes: introduz novos processos em cada área da operação para reduzir gastos e conscientizar a equipe sobre a importância do consumo racional;
- monitoramento e análise: softwares e ferramentas registram o consumo total e por equipamento, o que fornece dados para relatórios que orientam decisões e ajustes;
- supervisão contínua: como as demandas energéticas mudam e a operação evolui, a continuidade das melhorias é essencial para fortalecer a gestão de energia.
Além de reforçar o uso responsável da energia elétrica, estruturar uma gestão energética com medidas personalizadas é a melhor forma de educar a equipe e consolidar processos eficientes.
Quais são os benefícios da gestão energética eficiente?
A gestão de energia para empresas e indústrias é essencial para criar um modelo produtivo econômico, eficiente e com baixa taxa de retrabalho. Também melhora a sustentabilidade operacional e previne sanções ambientais.
Essas práticas aumentam a competitividade. Quanto menor o custo produtivo, melhores são os preços ofertados ao mercado.
Entenda melhor.
Redução de custos operacionais
A redução do consumo de um insumo caro como a energia elétrica impacta diretamente os gastos mensais. A migração para o Mercado Livre de Energia é uma solução que pode gerar até 35% de economia.
Eficiência e produtividade
As boas práticas de gestão de energia favorecem a eficiência da produção. Iluminação, climatização e máquinas utilizam equipamentos econômicos, o que favorece a produtividade da equipe.
Sustentabilidade e ESG
Empresas sustentáveis e alinhadas aos princípios ESG (Environmental, Social and Governance — Ambiental, Social e Governança) têm um diferencial competitivo relevante, pois produzem mais com menos recursos.
Segundo o estudo “Panorama da Sustentabilidade 2025”, da Amcham, 76% das empresas nacionais adotam práticas ESG. Desse total, 52% possuem uma gestão estruturada, e 24% conduzem o trabalho por meio de setores internos.
Prevenção de multas e conformidade legal
A gestão de energia para empresas e indústrias, além dos ganhos operacionais, auxilia na prevenção de multas ambientais e facilita a adequação às exigências legais — especialmente nos setores de construção civil, mineração e transporte.
Como aplicar a gestão de energia para empresas e indústrias?
A aplicação da gestão de energia para empresas e indústrias envolve tanto a estruturação estratégica quanto o engajamento da equipe. Para alcançar resultados concretos, todos precisam participar. Veja as principais etapas.
1. Diagnóstico energético
Antes de implementar melhorias, é necessário saber o que mudar. A equipe realiza uma auditoria para levantar o perfil de consumo da empresa e identificar desperdícios.
2. Monitoramento em tempo real
Os softwares e medidores inteligentes acompanham os resultados em tempo real, o que facilita a identificação de picos de consumo e desperdícios.
3. Metas de consumo
A definição de metas permite mensurar os avanços e avaliar o desempenho ao final de cada ciclo de consumo.
4. Manutenção preventiva e equipamentos eficientes
Revisões periódicas, manutenções preventivas e o uso de equipamentos modernos evitam paradas na produção e garantem eficiência.
5. Implementação de tecnologias de análise de dados
Com o uso de softwares de análise de dados (Big Data), é possível monitorar o desempenho das máquinas e gerar relatórios detalhados com oportunidades de melhoria, o que oferece mais segurança nas tomadas de decisão e na implementação de mudanças.
6. Treinamento da equipe
Conscientizar os colaboradores é essencial para que a eficiência energética se torne um valor organizacional. Os treinamentos facilitam a adesão às metas e promovem o engajamento.
Sistema de gestão de energia (SGE): ISO 50.001
Ao estruturar um processo para economizar energia, muitas empresas adotam o Sistema de Gestão de Energia (SGE), conhecido como ISO 50.001.
O SGE reúne práticas adaptáveis a diferentes setores — indústria, comércio, serviços ou administrativo — e tem como foco a eficiência energética e o controle de consumo.
Esse modelo de gestão de energia para empresas e indústrias segue o ciclo PDCA, que divide o trabalho em quatro etapas:
- planejar: definição das metas, prazos, etapas, tarefas e responsáveis;
- executar: implementação das atividades;
- verificar: análise dos resultados parciais e eventuais correções de rota;
- agir: aplicar os ajustes e manter o ciclo de melhoria contínua do SGE.
Além de promover economia, o sistema contribui para a descarbonização da operação ao reduzir as emissões de gases do efeito estufa (GEEs).
Eficiência energética com o Mercado Livre de Energia
Entre as ações mais eficazes para fortalecer a gestão de energia para empresas e indústrias e alcançar a eficiência energética está a migração para o Mercado Livre de Energia (MLE).
O MLE é um ambiente de contratação em que empresas negociam diretamente com geradoras ou comercializadoras todos os detalhes da compra de energia — valores, prazos, volumes, período de fornecimento e forma de pagamento.
A transição permite negociar com os melhores fornecedores as ofertas de energia e deixar para trás as tarifas elevadas e inflexíveis do Mercado Cativo.
Embora simplifique o planejamento e gere economia, a atuação no MLE exige conhecimento técnico e operacional. Por isso, é importante contar com uma empresa especializada e confiável.
A Esfera Energia é referência no setor. Além do estudo de viabilidade, oferece suporte completo no processo de migração e na operação no mercado. Veja dois exemplos de sucesso:
- Friato: economiza 25% em relação ao Mercado Cativo e conta com o apoio da Esfera Energia na contratação de energia;
- Rich’s: após migrar, conta com dados em tempo real via plataforma HUD para otimizar decisões contratuais.
Um processo bem executado de gestão de energia para empresas e indústrias resulta em eficiência energética, redução de custos operacionais e mais sustentabilidade para o negócio. Comece agora os ajustes no seu empreendimento.
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