23/01/20237 min de leitura
O capital de giro para empresas é um ativo importante, pois mantém a empresa em operação e ainda ajuda em momentos de crise.
Pense na dinâmica do seu negócio. Por exemplo, você compra de um fornecedor, paga, vende o produto, os clientes compram parcelado, o que significa que seu recebimento também será fracionado.
Nesse meio tempo, o que mantém sua empresa funcionando? O que paga as contas de energia elétrica, água, aluguel, salário dos funcionários, etc.?
A resposta é nada mais nada menos que o capital de giro. Neste artigo, vamos explicar o que é e para que serve o capital de giro para empresas e como calculá-lo. Boa leitura!
O que é capital de giro de uma empresa?
O capital de giro para empresas é o dinheiro necessário para manter as operações diárias de um negócio. Esse montante inclui as contas a receber, o estoque para venda, o capital em caixa e o dinheiro na conta bancária.
Tudo que é transformado em dinheiro rápido pode ser considerado capital de giro. Por isso, não entram na conta os imóveis, veículos e equipamentos de produção.
Esse capital permite gerenciar todas as atividades, ajudando a empresa a lidar com momentos de crise no mercado, por exemplo. Por isso, ele pode ser considerado um indicador da saúde financeira do negócio.
Afinal, ter dinheiro em caixa e em reserva na quantidade necessária, é sinal de que existe uma gestão de compras e de recebimentos eficiente.
Para que serve o capital de giro de uma empresa?
Como destacamos acima, o capital de giro serve como um medidor da saúde financeira de uma empresa. Isso porque ele permite saber quanto de dinheiro o negócio precisa para funcionar.
Dessa forma, todos os esforços serão feitos com o objetivo de manter o negócio em crescimento constante e também lucrativo, aumentando sua capacidade de cobrir suas despesas por mais tempo.
Como funciona o capital de giro de uma empresa?
O capital de giro funciona mantendo os ciclos mensais de gastos da empresa cobertos. Mas como saber o valor necessário que deve ser coberto por mês? Para isso, é necessário fazer alguns cálculos simples. O primeiro é:
Total a receber (R$) + Valor (R$) em estoque = montante de capital (do mês).
O segundo cálculo é:
Contas a pagar (R$) + Valor das tarifas, impostos e outros tributos = gastos totais (do mês).
Por fim, para chegar no capital de giro que a empresa precisa para funcionar no período de um mês, faz-se a seguinte conta:
Montante de capital do mês – gastos do mês = capital de giro para empresas
Confira no vídeo abaixo o detalhamento desse cálculos:
Qual a importância do capital de giro nos negócios?
Uma pesquisa do Sebrae em 2020 apontou que 50% das micro e pequenas empresas fecham as portas em quatro anos de operação no mercado.
Entre os principais motivos foram listados: a falta de acompanhamento das finanças, não ter uma precificação correta e não conhecer as características do cliente e do mercado.
Então quando o capital de giro está em um nível positivo e sustentável, as chances de ter um negócio saudável aumentam e trazem outros benefícios importantes como:
- aumentar a credibilidade da empresa no seu mercado principal, competindo igualmente com os concorrentes;
- manter todas as contas fixas e recorrentes em dia como contas de energia elétrica, impostos, folha de pagamento, etc;
- fazer uma boa gestão de fornecedores, pagando todas as compras no prazo acordado e criando parcerias duradouras;
- evitar o ônus de multas por atrasos que, dependendo do volume, afetam a lucratividade da empresa;
- manter a compra de matéria-prima e outros insumos em dia, garantindo o andamento da produção;
- evitar a contratação de empréstimos que se não forem bem negociados, possuem taxas de juros altas.
Dicas para manter os níveis de capital de giro
Algumas dicas de gestão financeira simples ajudam a conseguir e a manter o capital de giro para as empresas positivo. Confira:
Passe um pente fino nos gastos
Despesas desnecessárias ou as que podem ser enxugadas, mas não são, afetam diretamente o capital de giro das empresas.
Então, faça uma análise criteriosa para identificar o que pode ser cortado e pesquise também possibilidades de investimento mais vantajosas em relação às compras da empresa.
Um exemplo prático é a compra de energia elétrica. As empresas podem migrar para o Mercado Livre de Energia, onde conseguem negociar contratos de energia a preços melhores com os fornecedores de acordo com sua demanda.
Veja no vídeo abaixo como funciona o processo de contratação:
Seja disciplinado no controle de despesas
Depois de enxugar a lista de custos, é importante ter disciplina para manter o planejamento em ordem e preservar o capital de giro.
O ideal é não mexer no capital de giro para cobrir despesas diárias, mas caso aconteça, esse valor deve ser reposto e as necessidades operacionais diárias devem se manter na margem prevista.
Negocie sempre com os fornecedores
Quando você tem apenas um fornecedor para um determinado item, o poder de barganha fica todo com ele. Por isso, é preciso equilibrar a situação. Primeiro, sempre tendo mais de um fornecedor e, segundo, negociando sempre.
No contexto comercial, os dois lados queriam sair ganhando, então, crie possibilidades e negocie com os fornecedores para conseguir bons contratos.
Leia mais em >>> Gestão de fornecedores: entenda a importância e como fazer.
Invista bem o capital da sua empresa
A ausência de planejamento é um dos principais vilões da saúde financeira das empresas. Por isso, cada despesa precisa ser estudada e otimizada para que todos os esforços cumpram o objetivo de manter o negócio ativo e sustentável.
Ter capital de giro significa que a gestão está fazendo um uso eficiente dos recursos da empresa.
Se você se interessou pela nossa dica sobre otimização dos gastos de energia, migrar para o Mercado Livre de Energia pode ser a solução.
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