As fontes de energia convencionais são aquelas que vem de recursos não renováveis, ou seja, que não são repostas a curto prazo e se esgotam com o tempo. O principal exemplo dessa categoria são os combustíveis fósseis como petróleo, carvão mineral e gás natural.
A matriz energética mundial é centralizada na utilização de recursos energéticos de origem fóssil, principalmente o petróleo (33%), mas também com participação expressiva de carvão (27%) e gás (24%).
O principal problema do uso massivo dessas fontes é a liberação de gases de efeito estufa (GEE) que aumentam a temperatura global, o que gera diversos efeitos, muitos já percebidos atualmente, como:
- derretimento das geleiras;
- inundação de áreas costeiras e ilhas;
- desertificação de áreas férteis;
- alterações nas estações do ano, entre outros.
Por isso, o controle das emissões de gás carbônico (CO2) e outros gases estufa tem sido uma discussão frequente nas cúpulas mundiais que discutem o clima.
De acordo com o Relatório sobre a Lacuna de Emissões 2019, os países do G-20, grupo das maiores potências econômicas do mundo, são responsáveis por 78% das emissões de CO2.
Então nos próximos anos, o principal trabalho das nações será equilibrar cada vez mais o uso dos tipos de energia convencional para preservar nosso planeta.
Para entender melhor o impacto das fontes de energia convencionais, explicaremos neste post:
- O que são fontes de energia convencionais?
- Quais os dois tipos de fonte de energia?
- Exemplos de energia convencional
- Vantagens e desvantagens
Boa leitura!
O que são fontes de energia convencionais?
As fontes de energia convencionais são recursos não renováveis que geram energia através da queima, principalmente, de combustíveis fósseis como petróleo, carvão e gás natural.
Além do fato de serem recursos esgotáveis, os tipos de energia convencional liberam resíduos poluentes, especificamente, gases como:
- Dióxido de Carbono (CO2);
- Metano (CH4);
- Óxido Nitroso (N2O);
- Hexafluoreto de Enxofre (SF6);
- Hidrofluorcarbono (HFC);
- Perfluorocarbono (PFC).
A energia nuclear também é classificada como um um tipo de energia convencional.
Quais os dois tipos de fontes de energia?
Os dois tipos principais de fontes de energia são:
- energias renováveis;
- energia não renováveis.
Os tipos de energia renovável são recursos que não se esgotam, se renovam rapidamente e não geram resíduos poluentes como:
Já as fontes de energia não renováveis, também chamadas de energia convencional, vem de combustíveis fósseis e da energia nuclear e são mais poluentes.
No Brasil, de acordo com o último Balanço Energético Nacional (BEN) divulgado pela Empresa de Pesquisa Elétrica (EPE), 83% da nossa matriz energética é baseada em recursos renováveis, ficando bem acima dos 25% da média mundial.
Exemplos de energia convencional
Agora que já contextualizamos o cenário de uso das fontes de energia convencionais, vamos conhecer melhor cada uma delas:
Petróleo
O petróleo é o principal combustível fóssil utilizado atualmente. A sua extração é feita em áreas de bacia sedimentar que concentram grande quantidade de matéria orgânica e sedimentos de rochas solidificadas a milhões de anos.
Esse tipo de bacia pode ser formado tanto em terra quanto no mar.
Um exemplo é o Pré-Sal brasileiro, localizado no litoral da região Sudeste, com um enorme potencial para extração de petróleo. Em terra, o Oriente Médio tem os maiores produtores mundiais: Iraque, Kuwait e Emirados Árabes Unidos.
Do petróleo derivam vários de subprodutos como gasolina, óleo diesel, asfalto, gás de cozinha, dentre outros.
Carvão
Outra das fontes de energia convencionais, o carvão é utilizado como recurso para geração de energia desde a Revolução Industrial.
Ele também é extraído de bacias sedimentares e é formado por restos vegetais (raízes, troncos, folhas e galhos de árvores) sedimentados a milhões de anos.
Quanto maior o tempo de sedimentação, maior o teor de carbono que a rocha concentra. Por isso, o carvão mineral é classificado em quatro tipos:
- Antracito: é o mais antigo, porém raro. Pode conter até 96% de teor de carbono;
- Hulha: é o mais encontrado e utilizado atualmente com teor de carbono entre 80% e 90%.
- Linhita: possui teor de carbono de até 75%;
- Turfa: rocha mais “jovem” com teor de carbono até 60%.
O carvão é utilizado nas usinas termelétricas para gerar energia e também para a produção de plásticos, tintas, fertilizantes, entre outros.
Gás natural
Junto com o petróleo, outra fonte de energia convencional que pode ser extraída é o gás natural.
Composto por hidrocarbonetos e metano, o gás natural é originado pela decomposição da matéria orgânica fossilizada.
Além de também ser utilizado nas termelétricas, o gás natural é muito usado nos sistemas de aquecimento de água em residências e nos sistemas de aquecimento de ambiente em países de clima frio.
Vantagens e desvantagens da energia convencional
Pelos exemplos acima, dá para perceber o quanto a sociedade atual está vinculada às fontes de energia convencionais.
Isso se justifica porque essas fontes agregam algumas vantagens estratégicas para os países como:
- facilidade de extrair e processar as matérias-primas;
- descoberta de reservas facilitada pela tecnologia;
- formas de transporte fáceis e acessíveis;
- custo baixo para operação;
- taxa de eficiência energética alta.
Porém, todas essas vantagens também trazem desvantagens agregadas importantes e que possuem um impacto global como:
- geração de resíduos alta, em especial, de gases estufa;
- contaminação do ar e da água;
- preço de aquisição muito alto;
- aquecimento global que impacta toda a vida no planeta.
Por isso, nos últimos anos o uso das fontes de energia convencionais estão sendo reavaliados e medidas para valorizar as fontes de energia renovável estão sendo incentivadas.
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