Uma casa bem iluminada é essencial para que cada cômodo seja funcional e confortável. Na construção, o aproveitamento da luz natural é um detalhe importante, pois a iluminação artificial pode chegar a 20% do custo com energia elétrica em uma residência. Por isso, escolher um tipo de lâmpada mais econômica faz a diferença na conta de luz.
Além de ser um elemento de decoração dos ambientes domésticos, os tipos de lâmpada diferentes podem ser escolhidos pensando nas atividades de cada lugar da casa.
Por exemplo, na sala podem ser incluídas lâmpadas dicroicas como iluminação de apoio a iluminação principal para climatizar o espaço e ainda economizar, já que evita que as luzes mais fortes fiquem acesas e gastando sem necessidade.
Mas para fazer um projeto luminotécnico eficiente na sua casa, é importante conhecer os tipos existentes e qual lâmpada é mais econômica.
Para te ajudar nessa escolha, explicamos neste artigo os tipos de lâmpada econômica para residência. Continue lendo e saiba qual utilizar para evitar o desperdício de energia elétrica.
Quais são os principais tipos de lâmpada?
No mercado existem diversos tipos de lâmpada, cada um com suas características funcionais e faixas de preço. Abaixo, listamos cada um deles e mostramos qual a lâmpada mais econômica. Confira!
Lâmpada de LED
No topo do ranking de lâmpada mais econômica está a lâmpada de LED (Light Emitting Diode). A sua taxa de economia quando comparada a lâmpada incandescente é de 80% e de 30% em relação à lâmpada fluorescente.
Outra característica que destaca as versões de LED é a vida útil que pode chegar a até 25 mil horas de uso para uma lâmpada de LED de apenas 10W (watts).
Em relação ao custo, as lâmpadas de LED têm preços acessíveis — variam de R$ 5 a R$ 100 a unidade — e compensam no custo-benefício, já que não será necessário trocá-las com frequência.
Isso também gera menos lixo, contribuindo para a sustentabilidade em casa. Quando descartada, quase todas as partes da lâmpada podem ser recicladas.
Lâmpada fluorescente
A lâmpada fluorescente é a segunda opção de lâmpada mais econômica. Para ter um parâmetro de comparação, 1 watt de potência de uma lâmpada de LED corresponde a 2,5 watts de uma lâmpada fluorescente.
Considerando que quanto maior a potência da lâmpada maior o gasto, a eficiência de iluminação do LED é maior que a fluorescente.
Apesar disso, a lâmpada fluorescente é uma boa compra, pois a vida útil de um modelo de 15W é de 8 mil horas de uso.
Um dos pontos de atenção para as lâmpadas fluorescentes é em relação aos componentes tóxicos da sua estrutura, especialmente o mercúrio.
Isso faz com que o descarte da lâmpada fluorescente precise ser feito da forma correta para evitar a poluição do meio ambiente. Infelizmente, um fator para o qual poucas pessoas atentam.
Se na sua casa a maioria das lâmpadas for incandescente (60W) e você quiser uma lâmpada mais econômica, com lâmpadas fluorescentes de 15W, a conta pode reduzir até 80%.
Outro fator que contribui para a troca é que a opção fluorescente é barata e acessível, o que não vai exigir um gasto alto na atualização.
Lâmpada halógena
A terceira opção é a lâmpada halógena que tem um mecanismo de acendimento diferente. Ela acontece por meio de uma reação química no interior do bulbo entre o gás halogênio e o vapor de tungstênio.
Isso faz com que esse tipo de lâmpada produza uma luz brilhante, favorecendo a iluminação do ambiente.
Por isso, os principais usos das lâmpadas halógenas são em jardins, salas de estar, quartos, especialmente em projetos onde existem detalhes na decoração que devem ser destacados.
No quesito custo-benefício, são lâmpadas mais caras e sua vida útil é de 4 mil horas de uso. Ainda assim, são 30% mais econômicas comparadas com as lâmpadas incandescentes.
Outra vantagem é que existem diversos formatos como dicróica e mini dicróica (muito usadas em projetos com iluminação focada), par 20, 30 ou 38 (também servem como luz pontual ou geral) e AR 70 ou 111 (servem como iluminação indireta e valorizam texturas do ambiente).
Lâmpada incandescente
Fechando a lista de tipos de lâmpada, temos o modelo incandescente que está por último justamente porque além de ser o que gasta mais, também parou de ser produzido no Brasil desde 2016.
Um dos motivos da lâmpada incandescente ser tirada de circulação no mercado nacional é que sua estrutura retém e dissipa calor.
Dentro do bulbo, existe um filamento feito de tungstênio que ao ser aquecido pela corrente elétrica emite luz. A temperatura de uma lâmpada incandescente podia chegar a 3.000 ºC, o que aumentava bastante a chance de acidente com estouros e queimaduras.
Além de aumentar os riscos de segurança, o consumo também era alto e a durabilidade pequena. Então, caso ainda tenha esse modelo em casa, o recomendado é realmente fazer a troca por lâmpadas mais econômicas de qualquer um dos tipos mencionados acima.
Leia também: O que é selo de eficiência energética? Entenda como funciona.
Qual a lâmpada mais econômica?
Resumindo, a ordem da lâmpada mais econômica para a menos econômica é:
- lâmpada de LED;
- lâmpada fluorescente;
- lâmpada halógena;
- lâmpada incandescente (não é mais fabricada).
Leia também: Como economizar água em casa? 7 dicas do que fazer.
Dicas para fazer um uso eficiente das lâmpadas
Mesmo escolhendo uma lâmpada mais econômica, é importante fazer o consumo consciente no dia a dia. As principais dicas para controlar os gastos são:
- Apague a luz quando não tiver ninguém no cômodo ou não for necessário utilizá-la;
- Aproveite a luz natural durante o dia e evite acender luzes a toa;
- Inclua sensores de presença em áreas de passagem interna e externa para não esquecer de apagar as luzes;
- Dê prioridade as lâmpadas de LED;
- Tenha atenção na hora de escolher a potência das lâmpadas. Quanto maior for, maior será o gasto.
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