Se tem uma despesa que indústrias, empresas e residências querem reduzir é a conta de luz. A busca por energia mais barata é um dos principais objetivos para economizar nessa despesa mensal e fazer escolhas mais sustentáveis.
Um estudo da consultoria Volt Robotics com 26 empresas distribuidoras do país aponta para um aumento de 16,6% na tarifa de energia até 2030. A taxa inclui custos de distribuição, transmissão, geração e encargos setoriais. Esse último fator é um dos que mais tem aumentado.
Como as tarifas variam conforme a região do país, os consumidores são afetados em proporções diferentes, mas, no geral, a tendência de aumento predomina em todo território nacional.
Por isso, economizar energia elétrica é essencial para equilibrar tanto o orçamento doméstico quanto o empresarial. O lado positivo é que existem alternativas no mercado brasileiro para ter uma conta de luz mais barata.
Continue a leitura do artigo e saiba quais são essas possibilidades.
Boa leitura!
Como fazer para a conta de energia vir mais barata?
Algumas alternativas para a conta de energia vir mais barata são: comprar de fontes renováveis, mudar de ambiente de negociação ou aderir a tarifas diferenciadas conforme o perfil de consumo e socioeconômico do consumidor.
A seguir, explicamos qual grupo de consumo tem acesso a cada uma dessas alternativas. Confira!
1. Energia solar por assinatura
A energia solar é uma das fontes de energia limpa que vem recebendo mais investimentos nos últimos anos. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), desde 2012, o setor soma mais de R$ 155 bilhões em investimentos.
Como é uma fonte limpa de energia, mas ainda com alto investimento, a energia solar por assinatura é uma alternativa para os consumidores do Mercado Cativo comprarem energia mais barata.
Esse serviço é oferecido por empresas que comercializam créditos de energia gerados por fazendas solares por meio da Geração Distribuída.
Então, em vez de montar uma infraestrutura de geração, o consumidor adere a uma plataforma, escolhendo o formato de plano de energia ou desconto por créditos. O modelo varia conforme a estratégia da empresa.
A Esfera Energia, por exemplo, oferece esse serviço para consumidores residenciais atendidos pelas distribuidoras Cemig, em Minhas Gerais, e CPFL Paulista, no interior de São Paulo. A porcentagem de desconto na conta de luz é de 16% e a adesão é totalmente digital, gratuita e não exige fidelidade.
2. Migração para o Mercado Livre de Energia
O Mercado Livre de Energia é um ambiente de livre negociação para compra e venda de energia voltado para os consumidores de média e alta tensão no país.
Recentemente, foi aprovada a abertura do Mercado Livre em 2024 para os consumidores do Grupo A, que inclui grandes indústrias e empresas de médio e pequeno porte.
Essa é uma alternativa para comprar energia mais barata por dar acesso a geradoras e comercializadoras com as quais é possível negociar todos os aspectos da compra: preço da energia, prazo de contrato, forma de pagamento, etc.
Antes da mudança da regulamentação, havia um limite mínimo de demanda contratada para migração, mas com a abertura do mercado, esse limite foi extinto. Para migrar, a recomendação é ter a assessoria de uma Gestora que auxilie no cumprimento das etapas e nos estudos de viabilidade econômica.
Entenda como funciona o processo no artigo: Como migrar para o Mercado Livre de Energia em 8 passos.
3. Adesão a Tarifa Social
A Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) é outra opção para ter energia mais barata em casa. O Governo Federal oferece desconto na conta de luz para as famílias de baixa renda cadastradas no Cadastro Único ou que tem um membro que recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
A porcentagem de desconto cumulativo varia conforme o consumo mensal da unidade domiciliar:
- Consumo mensal até 30 kWh: 65% de desconto;
- Consumo mensal de 31 kWh a 100 kWh: 40% de desconto;
- Consumo mensal de 101 kWh a 220 kWh: 10% de desconto.
O público-alvo do programa são:
- Famílias com renda mensal menor ou igual a meio salário-mínimo nacional;
- Famílias com renda mensal de até três salários mínimos, que tenha portador de doença ou deficiência (física, motora, auditiva, visual, intelectual e múltipla);
- Famílias com membros que recebem o BPC;
- Idosos com 65 anos ou mais.
Em 2022, a adesão das unidades consumidoras que se encaixam nos requisitos passou a ser automática para todos os cidadãos incluídos no Cadastro Único.
Saiba mais no artigo: Como funciona a Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE)?
4. Adesão à tarifa branca
A tarifa branca é uma das bandeiras tarifárias existentes no sistema elétrico brasileiro, na qual o consumidor é cobrado conforme o horário em que a energia é consumida.
Não sabe em qual horário a energia é mais barata? Ao longo do dia existem três faixas de preço diferentes:
- O horário de ponta: o mais caro, que vai das 18h até às 22h (o intervalo pode variar de estado para estado);
- O fora de ponta: o mais barato, das 22h às 12h;
- O intermediário: o aumento é pequeno, das 12h às 18h.
Nas residências nas quais o consumo maior é fora do horário de pico ou que podem remanejar o consumo para esse horário, a adesão à tarifa branca é vantajosa.
A partir da data da solicitação, a distribuidora local tem até 30 dias para efetuar a mudança. Nesse caso, será necessário trocar o medidor de energia. O serviço é gratuito.
Leia mais: O que é e como pedir tarifa branca na conta de luz?
5. Investimento individual em energia solar
O investimento individual em um sistema de micro e minigeração distribuída é uma opção para residências, condomínios e até empresas gerarem energia mais barata.
Porém, o alto investimento inviabiliza esse plano para muitos consumidores residenciais. No caso das empresas, dependendo da demanda, o investimento para montar um sistema é ainda mais elevado.
Por isso, migrar para o Mercado Livre de Energia ou escolher a energia solar por assinatura pode ser mais vantajoso.
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