A produção de energia no futuro será verde, limpa e sustentável. Não é à toa que investir em energia renovável já faz parte da realidade de empresas e consumidores comerciais e residenciais que buscam economia.
De acordo com o relatório New Energy Outlook feito pela Bloomberg, até 2040 o Brasil vai dobrar a sua capacidade instalada de energia renovável, indo de 157 GW para 316 GW.
Além da energia hídrica, que é o carro chefe da matriz elétrica do país, outras tecnologias renováveis não hidrelétricas vão ganhar espaço, segundo o relatório.
Os principais exemplos são a energia solar com estimativa de alcançar 116 GW de capacidade instalada e a eólica com 16 GW. Estima-se que aproximadamente 6 GW de capacidade de energias renováveis será adicionada à matriz nacional por ano até 2040.
Essas previsões criam um cenário favorável para buscar opções de investimento em energias renováveis no Brasil tanto por razões econômicas quanto socioambientais.
Se você está conectado com esse tema e quer conhecer alternativas de investimento em fontes renováveis, continue lendo este artigo e conheça algumas opções.
Boa leitura!
Por que investir em energias renováveis?
Um dos motivos para investir em energias renováveis é porque o custo dos projetos está menor em comparação com a opção mais barata que utiliza combustíveis fósseis.
Esse resultado foi apresentado no relatório ‘Renewable Power Generation Costs 2021’, publicado pela International Renewable Energy Agency (IRENA).
A IRENA estima que, dado os atuais preços altos dos combustíveis fósseis, a energia renovável adicionada em 2021 economiza cerca de US$ 55 bilhões dos custos globais de geração de energia em 2022.
Outros motivos para investir em energia renovável são:
Baixo risco de investimento
As empresas (pelo Mercado Livre de Energia) e os consumidores comuns (pelo mercado regulado) conseguem fazer contratos com empresas geradoras/comercializadoras ou obter crédito a partir de linhas destinadas à energia solar para instalar um sistema próprio, respectivamente. Os prazos são longos, o que ajuda a evitar riscos de refinanciamento.
Alinhamento aos princípios de ESG
Atualmente, o ESG é o novo indicador-chave ao qual as empresas estão se alinhando para diminuir os impactos negativos de suas operações no meio ambiente.
Saiba mais sobre este tema no artigo >>> Tudo sobre ESG: o que é, critérios, como implementar e mais!
Potencial de crescimento
A expectativa para o setor de energia renovável é que ele cresça e se consolide como opção de investimento nos países. Dessa forma, as fontes de geração podem crescer e se popularizar cada vez mais, à medida que os custos ficam mais acessíveis.
Quais são os investimentos nas fontes renováveis de energia?
Como citamos acima, existem diversas opções de investimentos nas fontes renováveis de energia no Brasil. Os investimentos e a forma de contratação variam de acordo com as regras e a disponibilidade de acesso a cada opção. Conheça sobre cada uma:
1. Ambiente de Contratação Livre (ACL)
O Ambiente de Contratação Livre (ACL) é uma opção para investir em energia renovável disponível para empresas, chamadas de consumidores livres ou especiais.
A negociação dos detalhes referentes às condições de compra de energia elétrica como preço, prazo e volume de energia é feita diretamente com as geradoras ou comercializadoras.
Dessa forma, a empresa pode priorizar fornecedores que geram a partir de fontes de energia limpa, abastecendo sua estrutura e incentivando a energia sustentável.
Para ter acesso ao Mercado Livre de Energia, como também é chamado o ACL, os consumidores livres precisam ter uma demanda mínima de 1.000 kW.
Já os consumidores especiais precisam ter uma demanda que varia de 500 kW a 1 MW e podem comprar energia de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) ou de fontes incentivadas especiais (energia eólica, solar ou biomassa).
Saiba mais sobre o que muda entre o ambiente regulado (ACR) e o livre (ACL) no vídeo abaixo:
2. Sistema de painéis fotovoltaicos
A energia solar é uma das opções de fontes renováveis para os consumidores comuns e empresas que desejam investir em um sistema de geração próprio para driblar a alta na tarifa de energia que chega pela geração nas hidrelétricas.
Os painéis fotovoltaicos fazem a captação da radiação solar e a transformam em eletricidade, que abastece toda estrutura de casas, condomínios prediais e sedes de empresas.
O investimento nesse tipo de sistema ainda é alto, porém existem linhas de crédito especial em instituições bancárias para quem investe em energia solar, o que ajuda no financiamento sustentável de um projeto.
Cada sistema é criado com uma estrutura para atender a demanda necessária do local e ainda existe a possibilidade de ganhar créditos de energia com a produção excedente que é injetada na rede da distribuidora.
3. Geração Distribuída (GD)
A Geração Distribuída ou GD também é uma modalidade de geração da própria energia que é feita a partir da utilização de fonte solar.
Em 2012, a Aneel regulamentou a GD com a publicação da Resolução nº 482, que permitiu aos consumidores produzirem energia em suas unidades para consumo próprio.
Em janeiro de 2022, a Lei 14.300, chamada de marco legal da microgeração e minigeração distribuída (MMGD), fez atualizações nas modalidades disponíveis, organizando e esclarecendo melhor todo o processo.
Existem ao todo quatro modelos de compensação para Geração Distribuída:
- geração no local de consumo;
- autoconsumo remoto;
- múltiplas unidades consumidoras;
- geração compartilhada, reunidas em consórcio ou cooperativa.
Dessa forma, tanto sozinho quanto em conjunto, é possível criar uma estrutura e economizar com a geração por meio de energia renovável.
Saiba mais no artigo >>> MMGD: o que é micro e minigeração distribuída?
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