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Pagina Inicial>Gestão Empresarial>Giro de estoque: o que é, como calcular, fazer o controle + dicas

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Gestão Empresarial

Giro de estoque: o que é, como calcular, fazer o controle + dicas

Redação12/05/202315 min de leitura
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O desperdício em qualquer aspecto da gestão de um negócio prejudica tanto as operações quanto a saúde financeira das empresas. Por isso, o giro de estoque é um indicador de desempenho estratégico para melhorar a precisão dos processos de compra.

O acompanhamento e cálculo do giro fazem parte do trabalho da gestão de estoque que organiza tudo relacionado à aquisição, armazenamento e saídas de matéria-prima e produtos do armazém. 

Dessa forma, a equipe acompanha cada processo para garantir que a cadeia produtiva mantenha-se ativa e que os clientes recebam seus pedidos no prazo estabelecido.

Entender a importância do giro de estoque é fundamental, pois os resultados orientam as ações de controle e melhoria.

Continue lendo e entenda tudo sobre a ferramenta e como otimizar esse aspecto nas atividades da sua empresa.

Boa leitura!

O que é giro de estoque?

O giro de estoque é um indicador de desempenho calculado para acompanhar a movimentação de matéria-prima e mercadoria pronta (entradas/saídas) e a frequência de reposição em um determinado período (mês, trimestre, semestre ou por ano). O resultado mostra se o número de “giros” segue a previsão planejada ou se está acima ou abaixo do esperado.

Ao calcular o giro, a equipe avalia a qualidade dos processos de entrada e saída de itens. Essa precisão evita problemas como a falta de espaço para armazenamento ou a falta de materiais para produção.

É fundamental que os setores se comuniquem e compartilhem dados entre si. E o indicador de giro é uma informação-chave para orientar o planejamento de compras, o tempo de produção e a logística de entregas.

Qual a importância do indicador?

A importância do giro de estoque é que a partir desse dado as empresas podem avaliar com mais precisão a eficiência do gerenciamento. Ou seja, quando uma informação concreta existe, as tomadas de decisão a partir dela são mais assertivas.

Em geral, o índice de giro alto indica que a cadeia produtiva está apresentando um bom andamento e desempenho, desde a compra de insumos, passando pelo ciclo de fabricação, até o sucesso nas vendas e aquisição de clientes, que evita o estoque parado.

Por outro lado, um giro baixo pode indicar tanto uma ineficiência nos processos de controle de estoque, baixa procura por uma linha de produto ou problemas nos esforços de venda.

Ter essa visão é essencial, porque evita desperdícios e perdas que geram prejuízos. Afinal, estoque parado é dinheiro parado que não retorna para o capital de giro do negócio.

Como calcular o giro de estoque: fórmula

Para calcular qual o giro de estoque ideal e saber a quantidade de vezes que um item precisa ser reposto em um determinado período, é utilizada uma fórmula simples e direta:

Giro de estoque = total de vendas (nº) ÷ volume médio de estoque

O total de vendas é o número de itens comercializados no período avaliado ou usado na cadeia de produção. Já a média do volume de estoque é calculada pela soma do estoque inicial e final do período e a divisão do resultado por dois.

Essa fórmula utiliza como variável a quantidade, mas também dá para fazer o cálculo utilizando o custo. Para isso, é necessário ter os valores correspondentes ao total do valor de vendas no período e o valor do estoque médio.

Giro de estoque = total de vendas (R$) ÷ valor do estoque médio

Exemplos de aplicação

Vejamos na prática um exemplo de cálculo para o giro anual de uma fábrica. A empresa mantém um estoque médio de 5.000 unidades e ao longo de um ano são vendidos 50.000 itens.

Giro de estoque = 50.000 ÷ 5.000 = 10 giros por ano.

Observação: dividindo o número de giros pelo total de meses do ano (12), temos a frequência de vezes que esse giro acontece. Nesse exemplo, é a cada 1,2 meses.

Agora, suponha que outra fábrica tenha um estoque médio de R$ 30 mil e o volume de vendas anual seja de R$ 220 mil. Nesse caso, o número de giros anuais do estoque seria:

Giro de estoque = 220.000 ÷ 30.000 = 7,3 por ano — a cada 1,6 meses.

Uma empresa, que trabalhe com um portfólio de produtos variados, pode calcular o giro para cada linha de produto. Essa divisão auxilia a equilibrar compra e venda de insumos para fabricação e gerenciar com mais precisão a entrada e a saída dos lotes do armazém. 

Os exemplos acima ajudam a entender a dinâmica da fórmula, mas tanto o registro dos dados quanto os cálculos são digitalizados, o que pode ser realizado tanto por meio de uma planilha de dados como por um sistema de gestão de estoque. 

Essas ferramentas automatizam todo processo, mostrando o resultado conforme a base de dados é atualizada. 

Como controlar o giro de estoque? 

A equipe responsável precisa agir em quatro aspectos para controlar a taxa de giro: gestão de compras, armazenamento, distribuição, registro e gerenciamento de materiais. O objetivo é ter um controle que garanta a quantidade necessária para atender os clientes, sem excesso ou sobra de itens.

Então, se o giro da empresa estiver em um nível adequado, os processos para controle de estoque precisam cobrir os pontos necessários. Reunimos abaixo algumas dicas para garantir a eficiência dos processos de trabalho.

1. Entenda a dinâmica dos estoques da sua empresa

Cada empresa tem seu processo produtivo e para mantê-lo ativo e nos níveis adequados, além de saber quando reabastecê-lo, é importante entender como funciona a dinâmica do estoque. 

Isso significa listar quais são os insumos necessários para produção, calcular o giro de estoque de cada um, onde os produtos ficam armazenados e como é o fluxo de entradas e saídas.

Todos esses dados são essenciais para que o nível de rotatividade mantenha-se no patamar desejado, o que ajuda a consolidar processos e planejar a expansão das operações.

2. Faça uma gestão de compras eficiente

O próximo passo é fazer uma gestão de compras eficiente. Para manter o indicador de giro no nível desejado, os insumos precisam estar disponíveis. Qualquer erro na quantidade e na frequência das compras pode prejudicar o andamento das operações.

A partir da lista de insumos levantada no item #1, a equipe pode criar um cronograma de compra para cada item, com a quantidade por pedido, o valor médio a ser gasto, os principais fornecedores e formas de pagamento.

Com essa organização, a equipe garante um resultado de saving em compras positivas para a empresa, barganhando ofertas e reduzindo despesas, além de se aliar a fornecedores confiáveis.

3. Tenha fornecedores e parceiros confiáveis

Por falar em fornecedores confiáveis, montar uma lista de parceiros que ofereçam materiais e serviços com alto padrão de qualidade também influencia a eficácia do controle do giro de estoque.

Um detalhe importante da negociação é o cumprimento de prazos. Cada empresa tem o seu próprio de vendas, então, avaliar as condições oferecidas e negociar são ações essenciais.

Uma boa prática da área de Compras é nunca ter apenas um fornecedor para um determinado material ou serviço. Geralmente, a equipe tem uma lista em ordem de prioridade para consultar caso o fornecedor principal não possa atender às condições desejadas.

A qualidade da entrega também deve ser considerada. Se a empresa terceiriza a logística, por exemplo, e ela sempre atrasa para pegar os lotes, isso vai impactar o giro e a entrega para os clientes. 

Assim, além de manter uma lista dos melhores fornecedores, tenha uma lista com aqueles que não valem a pena negociar, registrando os motivos como gestão do conhecimento para o bom andamento do setor.

Leia também >>> Gestão de fornecedores: entenda a importância e como fazer.

4. Avalie a qualidade dos processos de logística

A eficiência do controle de giro de estoque também depende de uma boa logística e armazenamento dos produtos.

Em relação ao armazenamento, o espaço precisa facilitar a mobilidade da equipe para que os lotes sejam encontrados rapidamente. Isso evita danos às mercadorias, que precisarão ser substituídas, e às embalagens, que protegem e mantêm os itens seguros até o despacho. 

Assim, a equipe do setor segue os processos de entrada e saída corretamente, garantindo que os ciclos de giro aconteçam como o previsto.

Esse processo tem um grande impacto na satisfação do cliente, pois mercadorias avariadas, mal embaladas, sujas e atrasadas demonstram falta de bons processos internos. 

5. Acompanhe os fluxos de venda

Outro processo importante para que o controle do giro seja eficiente é acompanhar quais são os itens do portfólio da empresa com maior e menor saída nas vendas.

Com esses dados, a equipe de Compras evita gastos com insumos para produtos com baixa ainda, além de garantir que os itens para a produção dos mais vendidos não fiquem abaixo do nível mínimo e faltem.

Um detalhe que facilita a comunicação entre os setores é o uso de um software integrado, como os ERPs, que unem as informações de todas áreas da gestão empresarial em um único sistema e dá autonomia para que as equipes pesquisem o que precisarem.

Quais são as vantagens de um controle eficiente?

As técnicas de controle do giro são vantajosas porque ajudam a consolidar boas práticas e eliminar processos que criam gargalos na gestão. Com boas ferramentas, tanto médias quanto grandes empresas e indústrias conseguem crescer, adequando os processos à nova realidade. Outros benefícios são:  

  • Aumentar a produção: controlando o giro, a empresa pode planejar o aumento na produção, adequando a estrutura primeiro para que não falte estoque;
  • Crescer as vendas: com uma boa capacidade produtiva, a empresa pode expandir a prospecção para conquistar novos clientes, aumentando o faturamento em vendas;
  • Diminuir gastos com armazenamento: o indicador de giro também ajuda a fazer o uso eficiente do espaço de armazenamento, pois entradas e saídas acontecem conforme o previsto;
  • Eliminar o desperdício de recursos: respeitando os prazos de cada etapa da cadeia de produção, a empresa reduz o risco de perdas com materiais guardados por muito tempo e produtos perdidos no estoque desorganizado;
  • Garantir a saúde financeira: quando o investimento na produção volta em forma de vendas, o capital de giro é reforçado e com chances de lucro.

Como melhorar o giro do estoque?

O giro de estoque pode melhorar com a ajuda de algumas técnicas de gestão que são simples, mas úteis para o trabalho estratégico da equipe de Compras. Reunimos algumas dessas sugestões que auxiliam a tomar decisões sobre as melhorias.

Usar a regra 80/20 e o método ABC em conjunto

A regra 80/20 é chamada também de princípio de Pareto, nome do inventor da técnica, e tem uma premissa bem objetiva: 80% dos efeitos surgem de 20% das causas.

Adaptando para o contexto do controle de estoque, significa que 20% do estoque é responsável por 80% das vendas. Ou seja, saber esses 20% é fundamental para investir em melhorias como: reforço na contagem, criação de estoque de segurança, rede de bons fornecedores, entre outras.

Depois dessa primeira divisão, o método ABC ajuda a classificar o estoque em três categorias:

  • A: os 20% mais importantes em procura, valor ou quantidade;
  • B: os 30% com valor intermediário e frequência moderada de vendas;
  • C: os 50% com menor valor e número de venda.

As empresas que trabalham com um único produto podem focar a análise de giro de estoque nos fatores que influenciam positiva ou negativamente a eficiência da produção, armazenamento e distribuição. Dessa forma, a equipe identifica problemas e cria ações para corrigi-los.

Implementar softwares para automatizar tarefas

A digitalização dos processos empresariais beneficia o controle de estoque, pois ajuda a acompanhar e compartilhar informações com mais facilidade. Os softwares para gestão de estoque dão os resultados automaticamente e ainda geram gráficos e relatórios didáticos para análise. 

Com esses dados, a equipe de Compras sabe qual é o volume armazenado, acompanha o movimento do estoque, recebe alertas de datas para pedidos, acompanha as saídas e atualiza as informações em tempo real. Algumas soluções com destaque no mercado são: Sage, CEST e Totvs. 

Aplique a técnica First-In-First-Out (FIFO)

Outra técnica para melhorar o giro de estoque é a First-In-First-Out (FIFO), ou seja, os primeiros produtos a entrar são os primeiros a sair. O objetivo é evitar desgastes, danos ou o vencimento das mercadorias durante o armazenamento.

O procedimento é bastante popular na indústria alimentícia, que segue várias normas de cuidado com os produtos, mas se encaixa na realidade de qualquer setor.

Adotando esse padrão, a equipe que gerencia o estoque coloca os novos produtos que chegam atrás nas prateleiras, trazendo os anteriores para frente, mantendo o ciclo do sistema First-In First-Out.

Identificação dos lotes com código de barras 

O código de barras e o QR Code são recursos que vêm em conjunto com muitos softwares de gestão. Eles servem para identificar os lotes que serão despachados dentro da área de armazenamento.

As empresas que produzem em alto volume precisam ser ágeis para confirmar se estão colocando no caminhão os produtos certos. Adotando uma etiqueta com código de barras, é fácil conferir se o nome do cliente, a quantidade e o endereço batem com o pedido.

Os equipamentos de leitura de código de barras ainda são comercializados, mas com tablets ou smartphones, por meio dos aplicativos dos softwares de gestão, dá para fazer a leitura e checar as informações com ainda mais agilidade. 

Controle as compras com mais eficiência

Calcular, controlar e aumentar o giro de estoque são processos desafiadores, mas a tecnologia pode otimizar grande parte desse trabalho.

Para isso, a equipe precisa ser bem treinada e capacitada para realizar os processos de Compras e controle dos materiais e produtos.

Para deixar suas técnicas ainda assertivas, reunimos dicas importantes no nosso ebook ‘Como aumentar o saving em Compras’. Clique no banner para fazer o download!

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