A distribuição de energia é a última etapa da rede de fornecimento de energia elétrica, que chega até o consumidor final por meio dos fios e cabos elétricos que vemos nas ruas das cidades.
Para chegar até o consumidor, a energia percorre um caminho longo das linhas de transmissão até chegar às subestações locais de distribuição que regulam e distribuem a energia na tensão correta para as cidades.
No dia a dia, raramente prestamos atenção nesse movimento constante que nos permite realizar tantas tarefas rotineiras, não é mesmo?
Por isso, entender o que é distribuição de energia é apenas o começo.
Continue a leitura e saiba como funciona a rede de fornecimento no Brasil e como os novos modelos de distribuição estão otimizando o cenário nacional.
O que é a distribuição de energia?
A distribuição de energia elétrica, como o próprio nome dá a entender, é a etapa final do fornecimento de energia que leva a eletricidade para as casas, comércios e fábricas nas cidades e arredores.
Os fios e cabos interligados pelos postes e transformadores permitem que os imóveis recebam energia elétrica de forma ininterrupta todos os dias.
A infraestrutura de distribuição também pode ser subterrânea, onde os cabos e fios passam dentro de dutos embaixo do solo.
De todas as etapas, a rede de distribuição de energia elétrica é a mais complexa, extensa e com mais ramificações para chegar ao maior número de consumidores possíveis.
Para garantir a segurança da rede são utilizados:
- equipamentos de medição, controle e proteção;
- transformadores;
- fios e cabos condutores.
Com uma olhada rápida para a rua você consegue visualizar facilmente essa infraestrutura.
Qual a diferença entre distribuição e transmissão de energia elétrica?
A diferença entre distribuição e transmissão de energia é que a transmissão é a etapa anterior, ou seja, a que conduz a energia gerada na fonte por meio de fios e torres até as subestações transmissoras que estão conectadas às subestações distribuidoras responsáveis pela distribuição.
De forma resumida, a ordem correta da cadeia do setor elétrico no Brasil é dividido em:
- Geração;
- Transmissão;
- Distribuição;
- Consumo.
Fonte: Abradee.
Como é feita a distribuição de energia no Brasil
De acordo com a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), 60% da distribuição de energia é feita por empresas do setor privado e 40% por instituições públicas.
A distribuição no Brasil é feita por meio da rede elétrica e do conjunto de instalações e equipamentos elétricos. Existem três níveis de operação:
- Alta tensão: carga superior a 69 kV e inferior a 230 kV;
- Média tensão: carga superior a 1 kV e inferior a 69 kV;
- Baixa tensão: carga igual ou inferior a 1 kV.
Segundo a Aneel existem 105 distribuidoras cadastradas no Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica. Desse total, 54 são concessionárias, 38 são permissionárias, além de 13 cooperativas de eletrização rural.
Desafios da distribuição de energia no país
Em um país de dimensões continentais como o Brasil, a distribuição de energia enfrenta muitos desafios.
Um dos principais é a carência de infraestrutura. Parte da estrutura sofre com o envelhecimento e desgaste dos equipamentos, o que afeta a qualidade do serviço.
Além disso, os preços elevados do atual modelo tributário também impactam diretamente os consumidores.
Geração distribuída e a distribuição de energia no Brasil
A geração distribuída é uma das tendências que vêm sendo utilizadas para encurtar as distâncias das redes de fornecimento de energia.
Por meio de fontes renováveis como energia solar e energia eólica, os sistemas de geração ficam mais próximos do local de consumo.
Dessa forma, o consumidor não só consegue obter energia limpa, mas também encurtar o caminho que a energia precisa percorrer para ser usada.
Seguindo a Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012, todo consumidor do território nacional, pessoa física ou jurídica, pode gerar sua própria energia.
Os principais motivos para o alto incentivo e regulamentação desse modo de geração de energia são:
- possuir um baixo impacto ambiental;
- reduzir o carregamento das redes;
- minimizar as perdas;
- diversificar a matriz energética.
Para aderir à geração distribuída, o consumidor deve tomar a iniciativa e cobrir os gastos relativos à infraestrutura de instalação, além de estudar a viabilidade do projeto no local desejado.
O investimento é bastante alto, o que ainda não permite uma adesão em massa. Porém, as iniciativas existentes tanto no âmbito governamental quanto no setor privado, mostram que as energias renováveis tem um grande potencial para dar autonomia para o consumidor.
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